Desde janeiro de 2024, uma vez por mês, poetas amigos desfilarão por aqui com poemas sobre a Arte da Poesia pela poesia.
Nosso homenageado será o amigo Antônio Apon, um poeta glamouroso que usa e abusa das metáforas unindo várias vertentes das palavras num jeito ímpar de se posicionar poeticamente. Seus poemas têm peculiaridades de linguagem...
Seja bem-vindo em nosso Cantinho do Poeta, Amigo!
A poesia tem um quê de feitiço,
uma espécie de magia;
alquimia do versar.
Ela põe alma nas palavras,
faz o pensamento voar.
Ao melhor da vida inspira,
convida a lida a se inspirar.
Reúne o amor e a confiança,
convoca a resiliente esperança,
bota fé pra ninguém desesperar.
Versa a tempestade e a bonança,
pinta sorrisos de criança,
lembra, relembra e confirma:
Todo mal vai passar!
Tece versos do destino,
trama nas tramas do tempo,
pro existir o tino,
desmentido desatinar.
Metrificada ou livremente versada,
rimada ou em versos brancos arrumada,
estudada, improvisada,
encantada musa.
No seu dia, que se refaz todo dia;
Verseja a tudo e todos:
os rancores e apreços,
as flores nascidas dos lodos,
os fins e os começos,
o humano reendereço,
poético futuro reendereçar.
Do poeta:
Belas inspirações.
Alquimia nos versos.
Abre o coração da própria poesia,
Revela seus segredos mais íntimos,
Cada verso um abraço lírico.
Rimado, livre, improvisado ou estudado.
Versos tocantes e profundos
Magia, alquimia.
Com rima sem rima, com a musicalidade das palavras.
Mestre da sensibilidade em poesia.
Disseca com arte e poesia a própria arte.
Seu versar nos encanta.
Obrigada, Amigo, por embelezar a blogosfera com poesias tão lindas.